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PREPARA-SE PARA O ODRE NOVO


Uma visão fresca da igreja – Prepare-se para o odre novo
A maioria das visões que temos da igreja ou pontos de vista, são das que nós visitamos, seja igreja católica, protestante, pentecostal ou tradicional. Nós pensamos e enxergamos a igreja de acordo com aquilo que nós já vimos, de acordo com aquilo que nós conhecemos e então passamos a pensar que isso deve ser o modelo certo de igreja, mas se eu olhar apenas a igreja como aquilo que vejo, nunca entenderemos a figura do odre novo, não entenderemos realmente o que Deus quer que a igreja seja Ele quer que tenhamos a unção Issacar, para que possamos saber o que Deus quer fazer na igreja hoje, vemos que o primeiro livro de crônicas, que alguns homens vieram acompanhar Davi quando ele chamou para a batalha, mas no meio de todas aquelas tribos, havia uma especial, a tribo de Issacar.

(I Crônicas 12:22) - Porque naquele tempo, dia após dia, vinham a Davi para o ajudar, até que se fez um grande exército, como o exército de Deus.


(I Crônicas 12:32) - E dos filhos de Issacar, duzentos de seus chefes, destros na ciência dos tempos, para saberem o que Israel devia fazer, e todos os seus irmãos seguiam suas ordens.

Eles eram os homens que interpretávamos tempos, o desejo de Deus é que sejamos como esses homens de Issacar, que interpretemos os tempos, ter a visão de que Deus está tentando fazer na Terra, e sempre é importante, especialmente importante agora, estamos vivendo um tempo de mudanças na igreja, o Dr. Peter Wagner disse que no ano 2000 a igreja estava entrando na segunda era apostólica, ele disse ali no ano 2000 que aquele tempo era de experimentar a grande mudança muito maior do que a reforma protestante foi, já outro Dr. Profetizou que a igreja estava no meio de uma revolução da liderança. A igreja entrou na Segunda Reforma, a igreja está mudando, a igreja como costumava ser já não será vista mais, podemos dizer então que vivemos no dia de uma nova reforma, Deus estabeleceu um tempo de mudança e esse tempo chegou.

Para entendermos onde estamos hoje, precisamos ter uma figura daquilo que se passou, porque a história da igreja se resume em três palavras: vida, morte e ressurreição. A igreja primitiva era cheia de vida, foi à coisa mais poderosa que o mundo jamais viu, mas por volta do ano 325 d.C., a igreja começo a morrer e por cerca de 1000 anos a igreja permaneceu morta, por volta de 1500 d.C., Deus começou a ressuscitar a igreja, Ele está trazendo a ressurreição para a sua igreja, está querendo trazer e manifestar uma igreja com mais poder até mesmo do que a Igreja Primitiva já teve, nós estamos vivendo então os dias de ressurreição da igreja.

A igreja primitiva foi à instituição mais poderosa do planeta, nada no mundo tinha poder contra essa igreja, isso começou no dia e pentecoste, quando o Espírito Santo desceu sobre cerca de 120 pessoas, mas logo no final do primeiro dia, Deus deu uma acrescentada de 120 para 3.000 pessoas, em Atos 4, cerca de um ano depois, esse número já era 10.000, alguns historiadores dizem que quando Estevão morreu entre Atos 6 e 7 a igreja já estava com 120.000 pessoas, talvez a igreja fosse metade da população de Jerusalém nessa época e esse tipo de crescimento explosivo não ficou limitado a Jerusalém, aconteceu em cada cidade por onde a igreja foi sendo implantada, em Atos 19, vemos a igreja em Éfeso, vemos que Paulo foi para Éfeso e ficou cerca de dois anos trabalhando e ensinando, discipulando os convertidos, no período de dois anos toda a cidade foi evangelizada, só que não foi apenas a cidade, mas as cidades e as províncias que cercavam a cidade, durante esse período a igreja cresceu tão rapidamente que a economia foi afetada, pois uma das coisas que era a fonte de recursos da época era o fazer ídolos (manufatura de ídolos), porque Éfeso era a capital de adoração da deusa Diana, o que aconteceu foi que porque muitas pessoas começaram a se tornarem cristãs, ninguém mais comprava ídolos, então fazedoras de ídolos foram às ruas fazer em protesto contra os crentes, (imagine os traficantes parados, fazendo protesto na rua, porque ninguém mais compra drogas) esse é o poder da igreja, a cidade foi salva pela igreja.

A igreja primitiva explodiu e ninguém conseguia segurar esse crescimento.

Então nos perguntamos o que essa igreja primitiva se parece, muitos de nós nunca paramos para pensar como era a igreja primitiva, ela não tem a cara de nenhuma igreja que nós já vimos à igreja não tinha prédio, não tinha janela, e igreja não tinha placa, não se via um púlpito, não se via um boletim de igreja, não tinha hinário, eles não tinham um clero para que corresse com o ministério e fizesse o ministério andar, mas ao invés desse modelo que estamos acostumados tinha apóstolos, profetas, pastores, professores e evangelistas que equipavam cada crente para a obra do ministério, então perguntamos com que a igreja primitiva se parece.

Vamos fazer uma jornada e visitar a igreja primitiva:

Imagine-se andando pelas ruas da antiga Roma, estamos no ano de 95 d.C., mais de 60 anos se passaram depois do dia de pentecoste, então vamos dar um mergulho numa igreja típica daquela época e tudo que vamos ver está descrito na bíblia e na literatura cristã, o dia era sábado à noite, então pela tradição judaica o primeiro dia da semana começava no sábado, no seu pôr-do-sol, chegamos então até uma típica casa romana e damos uma batidinha na porta, o anfitrião abre a porta e nos convida a entrar, se prepare para levar um choque, porque você não vai vê algo muito familiar, à medida que você entra pela porta, olha e vê um grande pátio e parece que a galera está num festão, alguns tocam flautas, outros liras, outros tamborins, outros cantam, outros dançam e batem palmas, você olha a sua volta e fala, “será que entrei no lugar certo”, mas quando você para e presta atenção, vê que eles estão tocando louvores a Jesus e essa era a maneira que a igreja primitiva louvava a Deus, era uma celebração gratuita cheia de graça com muita cantoria e dança normalmente as reuniões começavam com um rocinha e eles começavam a dançar canções judaicas.

Clemente de Alexandria no ano de 250 d.C. descreveu a igreja dessa maneira: “as filhas de Deus lideram uma dança com tamborins”, os justos são dançarinos e a música e a canção para o Rei do Universo, as trabalhadoras tocavam a lira, os anjos louvavam, os profetas abriam a boca e falavam o som da musica se rompia no ar e todos corriam com júbilo da banda, que tocava, ao redor e todos que tinham sido convidados recebiam em si uma paixão, um fogo e o desejo de receber Deus como seu Pai, à medida que o som ia diminuindo um pouco muitos começavam a se ajoelhar diante do Senhor, muitos levantavam as suas mãos para Ele, um tremendo censo da presença do Senhor enchia aquele pátio, à medida que mergulhamos na adoração, somos envolvidos pelo amor e a aceitação de todo o povo, depois de muito conto e muita dança então traziam a comida e cada um achava sua pedrinha para sentar-se e pegava seu prato, e essa comida é descrita por Paulo em 1 Coríntio e também por Pedro, ela é chamada de Festa do Amor ou Festa Ágape, e para começar a comer a mulher da casa vinha e acendia as velas e fazia uma oração de gratidão e bênçãos especial, então um dos líderes pegava a taça, abençoava e passava e todos podiam beber da taça, pegavam um pão e partiam e passavam de pessoa em pessoa agradecendo, esta era a ceia do Senhor em seu contexto original, a comida era um tempo de gozo na presença do Senhor onde o centro era o próprio Senhor, à medida que eles comiam os crentes compartilhavam as coisas que Deus havia feito na vida deles, discutiam as escrituras e cantavam louvores ao Senhor, depois que se encerrava a refeição, a adoração continuava, até que em algum ponto algo mudou, houve uma mudança radical na atmosfera, o ar perece que ficou duro, os céus parecem que ficaram duros, de repente parecia tangível a presença do Senhor que descia sobre o lugar, em 1 Coríntio 5, Paulo escreve que a igreja se reunia e o poder do Senhor vinha se apresentava e manifestava no meio deles, como a glória do Senhor vinha sobre o Tabernáculo de Moisés e sobre o Templo de Salomão, a glória do Senhor também repousava sobre a igreja, a medida que eles sentiam a presença do Senhor alguns caiam no chão adorando, outros levantavam as mãos e davam boas vindas a Ele e a presença do Senhor se manifestava no meio deles, enquanto isso, ministrações eram feitas, mas não vemos uma pessoa apenas operando e ministrando, todos naquele ambiente ministravam, uma mulher se levante e dá uma palavra de conhecimento para cura, um homem levanta a mão e diz: “sou eu”, as pessoas já se juntam a volta dele e oram, e ele é instantaneamente curado, alguém se levanta e cita uma passagem das escrituras e um professor ou mestre se levanta e começa a dar um ensino baseado naquilo, uma mulher se levanta e começa a cantar uma linda canção profética, muitos são tocados pela sua beleza e unção e começam a chorar, palavras proféticas são liberadas, havia “línguas” e “interpretação”, mais canções de louvor, um homem então, apresenta uma família que está sentada lá no fundo e ele prestou atenção neles e viu que não estavam se sentindo muito confortáveis e notou que eles não estavam se encaixando no grupo, eles não estavam muito felizes porque a sua filhinha de 12 anos de idade tinha uma enfermidade que deixava o seu olho esquerdo cego, os médicos não podiam fazer nada mais, eles tinham ouvido rumores de que na igreja poderia haver solução para aquilo e então eles vieram até a reunião da igreja para receber oração, os presbíteros vieram então e ungiram com o óleo e oração e de repente aquela garotinha começa a chorar e as lagrimas começam a rolar sobre seu rosto e ele começa a gritar: “eu posso ver, eu posso ver”, a mão dela se agacha e a abrasa, em poucos minutos toda a família é salva entregando o coração a Jesus, isso era o evangelismo da igreja primitiva.

No ano 195 d.C, Irineus escreve e descreve que o “profético”, “língua” e “milagres” era algo comum na igreja primitiva, ele ainda diz mais, que freqüentemente a igreja via pessoas ressuscitando do meio dos mortos, "sabe essa é uma estratégia legal de crescimento para a igreja, é começar a ressuscitar mortos".

A reunião entra noite adentro e ninguém percebe a hora passar, finalmente aquela reunião começa a se encerrar, o censo da presença do Senhor começa a se dissipar, mais ainda existem alguns grupos juntinhos em oração e a medida que eles se preparam para ir embora, havia uma grande troca de beijos e abraços, você fica impressionado de ver como aquelas pessoas se amam e agem como se fossem uma família e é de fato uma.

Você apenas deu uma visitada em uma reunião semanal da família de Deus. Imagine quantos gostariam de fazer parte de uma igreja assim.

Isso é o que a igreja primitiva foi a família de Deus, mas quanto se reuniam também eles formavam o templo da presença de Deus.

Em qualquer sábado a noite poderia se encontrar centenas, e centenas de grupos como esse por toda a cidade de Roma, e isso era o que repetia em todas as cidades como: Jerusalém, Coríntio, Éfeso. Foi por 300 anos o que é a figura da verdadeira igreja em seu inicio e a igreja ia se espalhando por todos os cantos, nada conseguia deter o seu conhecimento.

Vamos recordar:

No dia de pentecoste a igreja começou com 120 pessoas, no final do primeiro século o evangelho tinha chegado no norte, lá na Alemanha e no sul da África, no sul do Saara, de leste a oeste da Índia até a Inglaterra o evangelho já havia sido pregado. Em Atos 5:28, o Sumo Sacerdote reclama: “vocês encheram Jerusalém som seu ensino”. No final do primeiro século eles já tinham infestado todo o mundo conhecido com o seu ensino. Em Atos 17, Paulo e seus companheiros chegam a uma cidade pagã, alguns dos pagãos, alguns dos pagãos os reconhecem, eles começam a correr pela cidade e dizer: “aqueles homens que viraram o mundo de cabeça para baixo chegaram aqui”, esse é o poder da igreja.

Os primeiros 67 anos da igreja, cristãos e missionários como Paulo, levaram o evangelho para todo o mundo conhecido.

Por onde quer que a igreja fosse, havia crescimento rápido. Não era incomum, quando uma igreja era implantada numa cidade rapidamente ter de 2.000 à 3.000 membros. Aquela igreja literalmente conquistou o império romano.

Essa foi à vida da igreja primitiva.

Esse é o plano de Deus para a igreja.

Mas no ano de 325 d.C. algo aconteceu que fez com que a igreja morresse. Por volta de 500 d.C. a igreja já não existia mais, e se entendermos o que aconteceu nesse tempo, entenderemos porque a igreja é do jeito que é hoje.

Mas o que causou a morte da igreja primitiva?

A morte da igreja foi causada por algo que parecia ser uma grande benção, foi a conversão do imperador romano Constantino.

Estamos agora no ano de 312 d.C. foi um tempo de grande tumulto no império romano. Dois rivais, Constantino e Maxêncio, estavam brigando para tomar o poder e o trono, Constantino estava muito nervoso porque Maxêncio tinha um mestre de artes, um feiticeiro, então ele ora para seu deus, o deus de Constantino era um deus persa do Sol, Mitra, Constantino então ora para essa deus e tem uma visão, ele vê então uma cruz em chamas e ele ouve uma voz, “conquistado por isso”. Constantino então levantou a cruz como seu símbolo e venceu a batalha, ele então toma o trono e anuncia que é seguidor de Jesus Cristo, os cristãos mal podiam acreditar, a igreja havia passado por séculos de perseguição, não havia cristão que não tinha um parente ou amigo que houvesse sido torturado ou morto pelo império romano e agora se levanta um novo imperador que toma o trono e diz que é seguidor de Jesus, parecia ser uma grande resposta de oração, a perseguição acabou imediatamente, o cristianismo deixou de ser uma religião ilegal para ser a religião favorita, se tornou socialmente aceitável ser cristão, Constantino começou a dar presentes extravagantes e ofertas para quem se convertesse ao cristianismo, ele fez com que o domingo se tornasse o dia oficial de culto e celebração, ele construiu prédios lindos e enormes por todo o império, então a igreja começou a se regozijar, ordenaram então Constantino como novo apóstolo e o próprio Constantino já começou a se ver como um apóstolo. Em um dos prédios ele levantou 13 monumentos, ele fez os doze apóstolos e o décimo terceiro era o próprio Constantino, que “por acaso” era o maior. O problema começa quando ele não apenas legaliza o cristianismo, mas ele tenta dar uma melhorada. No meio de todo favor que Constantino estava fazendo, ele vai e dá para a igreja algo um pouquinho melhor, controle e manipulação.

No ano de 325 d.C. então Constantino chama e preside o Primeiro Concílio da Igreja, o Concílio de Nicéia. O propósito era reorganizar a igreja e mudar sua imagem, literalmente o cristianismo foi reinventado.

Sabe por que precisamos ver o modelo da igreja primitiva? Sabe por que não vemos o mesmo tipo de poder que a igreja tinha? A resposta é simples, o cristianismo antes e o cristianismo depois do Concílio de Nicéia, são duas religiões totalmente diferentes.

Aconteceram quatro coisas depois desse Concílio, se entendermos essas quatro coisas, entendemos o que Deus está tenteando fazer na igreja hoje.

1º- Morte da igreja em casas.
Constantino matou a igreja em casas. Rapidamente depois de sua suposta conversão, ele começou a construir prédios em Roma, chamaram esses prédios de Basílicas e o padrão deles era o padrão do palácio imperial em Roma, Constantino disse que aquele era o lugar onde a igreja tinha que adorar a partir daquele momento, e ele construiu basílicas por todo o império romano, então ele dá um passo adiante e diz que as reuniões e os cultos nas casas e as casas de orações teriam que ser totalmente abolidas, ele ameaça as pessoas com multas pesadas por fazerem cultos em casa.

Ele fez isso porque não podia controlar o culto nas casas, mas dentro das basílicas ele tinha total controle do que se era dito, feito, falado e adorado.

2º- Uma mudança da adoração.
A maneira de a igreja adorar mudou radicalmente. Menos de um ano depois de sua suposta conversão, ele se levanta e diz que iria ensinar a igreja como deveria adorar. Constantino não gostava da idéia de todos se conhecerem e de todos poderem participar da adoração espontânea, ele gostava da solenidade da religião romana, então introduz um novo tipo de adoração para a igreja.

3º- Rejeição das Sinagogas judaicas.
Constantino tinha um ódio contra os judeus, os romanos viam os judeus como povo conquistado, mas que era um perigo constante para eles.

Constantino não gostava muito das coisas judaicas na igreja, então ele cancela as festas bíblicas e os sábados.

Em 325 d.C. no Concílio de Nicéia, ele decreta o seguinte: “não temos nada em comum com os judeus, pois são nossos adversários”.

É muito difícil tentar ser cristão e não ter nada em comum com os judeus, nós adoramos o Deus de Israel, Jesus é o Messias prometido à Israel, a nossa bíblia foi nos dada através dos judeus, mas Constantino decretou que não tinham nada a ver com os judeus, ele alterou a celebração da páscoa, de pentecostes e das festas, aqueles que celebram as festas bíblicas e os sábados são amaldiçoados, Constantino então, promoveu o divorcio da igreja com o judaísmo.

4º Casamento da igreja com o paganismo.
Constantino se dizia cristão, mas seu problema era que ele não sabia quem era Jesus Cristo, ele era na verdade um seguidor do deus Mitra. Quando Constantino teve a visão do deus Mitra e a cruz ele entende que Jesus é uma manifestação desse deus. Constantino colocava a figura de deus Mitra nas suas moedas, dois anos após sua suposta conversão, de um lado da moeda havia sua foto e do outro lado a figura do deus Mitra. O Arco do Triunfo ele erigiu para celebrar a vitoria contra Maxêncio, essa é uma vitoria que Constantino supostamente atribuiu a Jesus, mas se prestarmos atenção no Arco não achamos Jesus nem a cruz, mas achamos a figura do deus Mitra.

No ano de 321 d.C. Constantino honra sua nova fé, fazendo com que o domingo fosse um feriado estadual ou nacional, mas é incrível, ele não batiza esse dia como o dia de Jesus ou o dia da ressurreição, ele da à honra para esse dia, o dia do Sol, aqui está o suposto cristão imperador que decreta que o dia de adoração ao Sol agora é o dia dos cristãos celebrarem.

A confusão de Constantino faz com que os novos cristãos que chegavam a igreja não tivessem em entendimento verdadeiro de quem é Jesus, esse pensamento pagão afetou a igreja de muitas maneiras.

Primeira coisa, eles mudaram todos os seus feriados, os dias santos que a igreja tinha como as festas bíblicas, são mudadas para os dias que Constantino dias que eram os dias santos. A igreja nunca havia celebrado antes o nascimento de Jesus, mas os romanos celebravam já o dia 25 de dezembro como o dia de nascimento do deus Mitra, de fato o dia de nascimento do deus Mitra era um dia santo, para os romanos, então como havia muitos pagãos que queriam estar na igreja mas não queriam mudar seus hábitos e seus rituais, então tentaram adaptar a coisa, inventaram a historia que 25 de dezembro era o nascimento de Jesus e batizaram esse dia com o dia do natal. Outro dia santo que foi introduzido para a igreja foi a primavera da fertilidade, a igreja nunca tinha tido um festival da primavera e da fertilidade, todos os anos os pagãos celebravam uma festa em honra a deusa da fertilidade, ela é conhecida em diversas culturas por diversos nomes, o ovo era o símbolo da fertilidade, e o ritual deles era decorar ovos e dar um para o outro em sua festinha santa, então Constantino deu um olé na páscoa e fez a igreja celebrar a ressurreição de Jesus entregando ovos, a ressurreição de Cristo foi então tirada do contexto bíblico e foi colocada em um contexto totalmente pagão, satanás vai sempre preferir que tenhamos um coelhinho de páscoa ao invés do cordeiro da páscoa, celebramos aqui no Brasil em português a festa de páscoa que vem da palavra passover (passagem), em inglês não foi mudado o nome da festa, em toda a América quando é celebrado dizem que vão celebrar Isthar, que é um dos nomes da deusa da fertilidade, imagine se os cristãos da igreja primitiva fariam uma festa tão grande assim para isso.

Por volta do quarto século, o sacrifício pagão foi tirado e os templos pagãos se tornaram igrejas, então os santuários pagãos foram transformados em santuários cristãos, os pagãos eram obrigados a viverem como cristãos porque o império dizia que essa era a responsabilidade deles, o grande problema é que eles não conheciam Jesus, eles eram ainda pagãos e não mudaram a maneira de crer, a maneira com que eles obedeceram ao decreto oficial foi assim: “vamos dar nomes cristãos aos nossos deuses pagãos e continuar celebrando como se tudo fosse a mesma coisa”. Os pagãos não tinham problema em mudar o nome de seus deuses, quando os gregos vieram para Roma, os deuses gregos receberam nomes romanos, Zeus se tornou Jupiter, Era se tornou Juno, Poseidon se tornou Netuno, se você na Grécia adorava o templo de Zeus, ia para Roma e adorava o templo de Jupiter, dava na mesma. Quando os deuses pagãos foram proibidos, e os rituais e sacrifícios, eles simplesmente mudaram o nome de novo, um dos cultos mais populares que havia era o culto a Isis, que era uma deusa egípcia, era chamada a grande virgem, a mãe de deus e normalmente ela aparecia segurando uma criança, os adoradores de Isis começaram então a chamá-la de Maria, e dessa maneira eles legalizaram sua adoração. Outros adoradores de deuses pagãos começaram a colocar e batizar seus deuses com nomes de santos mártires da igreja.

Se você fosse um fazendeiro e lhe dissessem que você não pode mais ir ao seu templo e adorar o seu deus da colheita, o que faria? Você iria ao mesmo prédio que usava como templo e adorava ao patrono santo cristão.

Se você fosse um musico e dissessem que não pode mais orar a deusa da musica, o que faria? Você oraria a Santa Cecília, a patrona da música.

Se você fosse um soldado e dissessem para não orar mais a Marte o deus da guerra, o que faria? Você adoraria então a São Miguel, o patrono santo da guerra.

Se você fosse uma mãe e lhe dissessem que não pode mais invocar a Era para proteger sua família, o que você faria? Você oraria para Santana a Santa Ana protetora das famílias imaculada.

A adoração não mudou você simplesmente chamava o velho deus com um novo nome, e eles passaram a chamar de igreja, mais ainda era o paganismo.

Por volta do ano 600 d.C. o Padre Anísio já havia arrebentado com a igreja, muitos dos crentes já não eram mais tão crentes assim.

Na época medieval, a leitura da bíblia era proibida e a salvação por boas obras era algo que era comum e também uma ofertinha, uma contribuição para entrar no céu, a igreja se tornou então uma poderosa organização riquíssima, foi perdido então o poder que uma vez foi conhecido, o poder de Deus, porque o paganismo e a idolatria entraram na igreja então o Espírito Santo saiu.

Muitos acham que todo esse estudo é uma provocação para com os católicos, mas esses homens que fizeram isso são também nossas raízes, mas fomos restaurados a imagem da igreja que Deus tinha planejado.

Constantino tirou a igreja do fundamento bíblico e colocou a igreja no fundamento pagão e infelizmente é onde estamos hoje, por isso que nós oramos e oramos e não vemos o poder de Deus como a igreja primitiva experimentava, louvamos a Deus por toda restauração que ele já fez na igreja, mas precisamos enxergar que esse processo ainda não está completo.

Por volta da era medieval, o que chamavam igreja, não era igreja pois já havia morrido, a igreja fundada pelos apóstolos não existia mais, por mais de 1.000 anos o corpo de Cristo estava debaixo do poder da morte, tinha dificuldade de encontrar alguém para se explicar como poderia ser salvo, mas Deus não esqueceu da sua igreja, Jesus disse que se o grão de trigo for lançado para a terra e morrer ele vai levantar e dar muito fruto.

A ressurreição da igreja tem sido um processo lento, longo e doloroso, essa restauração teve inicio no século XVI, com um monge católico chamado Martinho Lutero. Em 1512 lhe deram a bíblia em latim e ele começou a ler, chegou em Romanos 1:17 – “Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé”, e o Espírito Santo veio sobre ele e foi salvo, e ele começou radicalmente a pregar o que nós chamamos de salvação, a reforma começou, ele restaurou a salvação, ele deu de volta o poder da igreja ler a bíblia, essa foi a primeira reforma, começou o processo mais ainda não chegamos ao nosso destino, algumas coisas já foram restauradas mas não tudo, mas Deus quer restaurar todas as coisas que a igreja perdeu, Ele quer que nos vejamos e experimentemos maiores manifestações e poder que a primeira igreja experimentou, Deus tem trabalhado para preparar o caminho para a ressurreição da igreja.

O século XX foi o da preparação, nos anos de 1.900 Deus restaurou os dons de língua, em 1.900, você conseguia contar nos dedos de uma mão quantos crentes oravam em línguas no mundo inteiro, hoje já foi restaurado.

Nos anos 40 o Senhor restaurou os dons de curar e o dom de evangelista começou a ser levantado de novo.

Nos anos 60 Deus restaurou novamente o conceito verdadeiro do que era ser um pastor.
Nos anos 70 começou então a restauração dos professores do ensino e do ministério mestral.
Nos anos 80 veio então a restauração profética, antes disso não se ouvia muitas profecias.
A partir dos anos 90 se ouviu falar de novo nos apóstolos, como não se ouvia falar a mais de 1.000 anos.

Durante este século Deus foi restaurando os dons e os ministérios, mas isso tudo foi apenas uma preparação, Deus estava colocando no lugar os elementos necessários para que a igreja fosse restaurada à vida abundante.

Jesus disse “destrua esse templo e eu o levantarei de novo no terceiro dia”, e Ele diz que o templo é o seu corpo e nós sabemos que isso já foi verdade como o seu corpo físico, o seu corpo físico foi morto, enterrado, as no terceiro dia ressuscitou dos mortos, mas a igreja também é o Seu templo, e a igreja também é o seu corpo, Jesus disse “destrua esse templo e eu o levantarei de novo no terceiro dia”. No primeiro milênio a igreja foi destruída, por um milênio ela ficou na cova de baixo do poder da morte, mas no ano dois mil, nós entramos no terceiro milênio da igreja, nós estamos no terceiro dia, o tempo da ressurreição chegou, isso é o que Deus está fazendo na igreja hoje, Deus está levantando a igreja dos mortos, Ele está restaurando a vida e o poder, Ele está pronto a derramar mais poder e você fará maiores obras do que Jesus fez, Ele está reformando o seu odre para receber o vinho novo, quando o odre novo estiver pronto, Deus vai derramar o vinho novo.

O tempo para ressurreição está chegando
 
Mensagem ministrada no congresso de batalha espiritual 2009 da Bola de Neve Church pelo Pr Robert Heidler

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