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2 CRÔNICAS

TÍTULO: No texto original hebraico, 1 e 2Crônicas formavam um só livro chamado de “Acontecimentos dos Dias”. Foi dividido e recebeu um novo nome pelos tradutores do Antigo Testamento em grego (septuaginta ou LXX): “Coisas que Acontecem”. O nome atual, Crônicas, foi dado por Jerônimo. Não é uma continuação da história do povo de Deus, mas uma duplicação e um suplemento de 1 e 2Samuel 1 e 2Reis.

PROPÓSITO: Unificar a nação mediante a restauração da verdadeira adoração a Deus. Os padrões divinos de justiça e retidão foram demonstrados pela forma como os reis foram julgados. Os soberanos justos de Judá e o avivamento na fé no reinado deles foram louvados. Os pecados dos reis iníquos foram denunciados e condenados.

DATA: Aproximadamente 430 a.C. Neste livro estão registrados os acontecimentos desde o inicio do reinado de Salomão (970 a.C) até o inicio do cativeiro na Babilônia (586 a.C).

ESCRITOR: Esdras, de acordo com a tradição judaica.

PANORAMA: A narrativa de 2 Crônicas é um paralelo a de 1 e 2 Reis, e serve como comentário desta. Originalmente, 1 e 2 Crônicas formavam um único livro, escrito após o exílio, a partir de uma perspectiva sacerdotal que realçava a importância do templo e do avivamento da fé em Judá. O reino do Norte, Israel foi ignorado nesta narrativa.

Introdução
2 Crônicas continua a história que é contada em 1 Crônicas. O livro começa com o reinado de Salomão e termina com o decreto de Ciro que permitiu a volta do povo de Israel para Jerusalém.

Reinado de Salomão (cap 1)
Depois de firmar o seu poder como rei de Israel, Salomão e o povo de Israel foram a Gibeão onde estava o Tabernáculo, e ali ofereceram sacrifícios ao Senhor. Naquela noite, Salomão pediu a Deus que lhe desse sabedoria e conhecimento para poder governar o povo de Israel. Deus respondeu que não somente lhe daria sabedoria, mas também riquezas e grande honra.

Construção do templo (cap 2 a 4)
Nestes capítulos são relatados os preparativos para a construção do templo, a construção do templo que foi a maior obra do rei Salomão e os objetos que irão compor o templo.

Arca da aliança (cap 5 e 6)
A arca da aliança, que estava em Jerusalém, na barraca que Davi tinha construído para abrigá-la, foi levada para o templo, o lugar onde o Senhor vai morar com o seu povo e no capítulo 6 Salomão fala ao povo e ora a Deus pedindo que abençoasse o templo.

Inauguração do templo (cap 7)
O templo foi inaugurado, o fogo queimou os sacrifícios em sinal da presença de Deus. Os sete dias de festa se estenderam até a semana da Festa das Barracas (Tabernáculos) e Deus fez uma aliança com Salomão.

Rainha de Sabá (cap 8 e 9)
No capítulo 8 aparece uma lista das outras construções de Salomão mostrando a sua riqueza e sua fama mundial, fazendo com que a Rainha de Sabá viesse por a prova a sua sabedoria.

Revolta das tribos do Norte (cap 10)
Salomão foi rei durante 40 anos e depois de sua morte Roboão, seu filho, se tornou rei de Israel. Quando o povo das tribos do Norte pediu que ele os tratasse melhor do que tinham sido tratados por Salomão, Roboão preferiu seguir a sugestão de seus conselheiros mais jovens e prometeu que seria ainda mais duro do que seu pai, causando assim a revolta das tribos do Norte que foram lideradas por Jeroboão.

Profecias de Semaías (cap 11)
Uma palavra profética de Semaías evitou a guerra civil. Deixando claro que a divisão entre Norte e Sul estava nos planos de Deus. Roboão se concentrou em fortificar seu pequeno reino contra ataques de seus vizinhos maiores e mais fortes.

Egito invade Judá (cap 12)
As invasões como esta e tantas outras eram vistas como conseqüência direta da desobediência a Deus, e no final deste capítulo vemos um resumo do reinado de Roboão.

Reinados (cap 13 a 36)
Aqui são relatados os reinados de Abias, Asa, Josafá, Jeorão, Acazias, Atalia, Joás, Amazias, Uzias, Jotão, Acaz, Ezequias, Manassés, Amom, Josias, Jeocaz, Jeoaquim, Joaquim, Zedequias, todos de Judá. No final do livro de 2 Crônicas relata que a cidade de Jerusalém começou a ser cercada em janeiro de 587 a.C, e o cerco durou 18 meses. Com a queda da cidade e a destruição do templo, os judeus perderam a sua independência e foram levados como prisioneiros para a Babilônia. Ali ficaram até 538 a.C, quando Ciro, o rei persa, conquistou Babilônia e deixou que os judeus voltassem para a sua terra.

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